Tortura, militância e embates políticos. Temas relacionados à ditadura militar no Brasil (1964-1985) são abordados diariamente, desde o dia 5 de abril, em “Amor e Revolução’’, exibida pelo SBT. Para o professor de história da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Carlos Fico, mostrar cenas fortes de violência praticada na época é um dos pontos interessantes do folhetim. “Indica que a sociedade pode ou quer enfrentar o tema’’, afirma.
A professora de história Derlei Catarina de Luca, presa e torturada entre os anos de 1968 e 1970, crê que a novela veio em boa hora devido à tramitação do projeto de lei no Congresso que cria a Comissão da Verdade, que visa esclarecer os acontecimentos da época. “Espero que a novela leve as pessoas a falarem sobre o período’’, diz.
Na trama do SBT, o movimento guerrilheiro e as torturas aparecem já em 1964. Para Derlei, isso é um erro, já que as duas coisas só aconteceram depois de 1968. Já Fico explica que houve mesmo uma guerrilha em 1964, mas que não foi muito conhecida. “Ficou uma coisa confusa’’, diz.
A professora de história Derlei Catarina de Luca, presa e torturada entre os anos de 1968 e 1970, crê que a novela veio em boa hora devido à tramitação do projeto de lei no Congresso que cria a Comissão da Verdade, que visa esclarecer os acontecimentos da época. “Espero que a novela leve as pessoas a falarem sobre o período’’, diz.
Na trama do SBT, o movimento guerrilheiro e as torturas aparecem já em 1964. Para Derlei, isso é um erro, já que as duas coisas só aconteceram depois de 1968. Já Fico explica que houve mesmo uma guerrilha em 1964, mas que não foi muito conhecida. “Ficou uma coisa confusa’’, diz.

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