domingo, 29 de abril de 2012

Danielle França fala sobre loucuras do Cante se Puder

Eles jogam tinta, objetos e comida em artistas e ganham para isso. Esse é o trabalho dos assistentes de palco do programa Cante se puder (SBT/Alterosa), que tem como intuito atrapalhar os astros enquanto eles cantam. O trabalho, que parece brincadeira de criança, na verdade é feito com muito treino e ensaio. Mas, mesmo assim, para eles, não deixa de ser o melhor emprego do mundo.

A assistente de palco Danielle França, de 25 anos, conta que, antes de começar, as provas são feitas com dublês, e nenhum artista sabe antes o que está por vir. "Pena? Não tenho", garante. "Acho que é tudo o que o público quer ver. E não é para machucar ninguém. A ideia é todos se divertirem, principalmente quem está em casa", afirma. "Temos de colocar para fora o nosso lado sacana, travesso. Todos já quiseram jogar coisas no chefe chato ou no vizinho barulhento. Saio de lá realizada."

O companheiro de cena Reginaldo Domingos dos Santos Filho, de 33, concorda e diz o clima do programa é o melhor possível. "Os participantes sempre encaram com bastante humor e alegria. Pedem para pegarmos leve, a gente fala que sim, mas, na hora, vem a empolgação", diverte-se. "Somos como crianças sapecas, e nosso trabalho nos faz lembrar da nossa infância. Mas não é para a criançada sair por aí jogando tintas e frutas em ninguém", alerta.

De surpresa Em Cante se puder, nem sempre é apenas o convidado que sofre. "Já aconteceu de os participantes nos colocarem para fazer a prova também. A cantora Mara Maravilha, uma vez, enfiou um saco de pipoca na minha boca, e eu engasguei em cena, mas não podia parar", relembra Danielle França. "O ex-BBB Kleber Bam Bam me deu um banho de lama em uma gravação, e a sujeira acabou entrando no meu olho. Escorregamos no meio da prova. Nessas horas, temos de estar atentos."

Reginaldo conta que sua vida social mudou depois que integrou a equipe do programa. Segundo ele, ela ficou bem mais divertida. "Outro dia, estava cantando em um karaokê, e três meninas me reconheceram. Elas começaram a jogar as coisas em mim, como bebidas e aperitivos, ao mesmo tempo em que gritavam "cante se puder". Levei tudo na brincadeira", diz. "Meus amigos costumam tirar sarro de mim diariamente", completa Reginaldo.

Fonte: Jornal Estado de Minas

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