“Amor e Revolução” estreou terça-feira no SBT e, de início, passou a melhor das impressões. Novela, obra aberta e com cento e tantos capítulos pela frente, não pode e nem deve ser analisada pelos seus primeiros capítulos. O bom juízo recomenda o contrário, mas saltou aos olhos de quem viu a boa qualidade observada em sua realização, comparada a de outras produções da mesma emissora.
Há uma qualidade diferente na maioria das cenas, com direção e marcações corretas de atores e câmeras. Luz interessante e capricho na escolha dos atores, embora alguns ainda sem domínio de seus personagens. Mas houve nesta seleção do elenco, a sabedoria de se resgatar muita gente boa que inexplicavelmente estava fora do ar.
O problema é que o “alto-falante” do SBT não é mais o mesmo. Fosse em outros tempos ou em outra emissora hoje melhor situada, chegaria e permaneceria na casa dos dois dígitos até com alguma facilidade.
Quanto a este aspecto, e para sentir melhor a reação do público, é preciso esperar mais um pouco. De qualquer maneira, a primeira impressão, repito, foi das mais interessantes.
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