O que está sendo feito para atingir essa meta?
Estamos em uma fase de reestruturação estratégica. Nossos três pilares agora são: comunicação, com o SBT, capitalização, com a Liderança (que emite a Tele Sena), e consumo, com a Jequiti (de cosméticos). Os outros negócios receberão menos investimentos, como a incorporadora Sisan. Não temos a intenção de vendê-los, mas essas coisas dependem do tamanho do cheque. Já a rede Lojas do Baú será vendida.
Mas como o grupo vai investir nessas áreas, já que perdeu sua principal fonte de lucro?
O grupo não está 100% descapitalizado. Tem vários bancos interessados em investir nessas três áreas.
Qual a lógica ao apostar nesses negócios?
Tínhamos o investimento muito pulverizado. Agora, vamos nos concentrar em setores em que temos certeza que podemos ser grandes. A Jequiti, por exemplo, tem condições de brigar com a Natura e a Avon.
Mas o SBT, por exemplo, perdeu a segunda posição entre as emissoras.
Todo mundo sabe onde o SBT já esteve. Agora, precisa ser redesenhado. Teremos a Copa, Olimpíadas... O mercado de mídia será pujante nos próximos anos.
O que o Silvio Santos, que está acostumado em investir em quase tudo, achou dessa nova estratégia?
Ele apoiou essa ideia e disse: "Temos de esquecer o banco". O Silvio sabe te ouvir, se você tem um bom racional.
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